A audiodescrição (AD) é um recurso de acessibilidade que foi concebido para tornar filmes, exposições de arte e peças de teatro acessíveis às pessoas cegas.
Nesse modelo tradicional, o audiodescritor precisa ser neutro e não deve fornecer interpretações específicas da história.
A Audiodescrição Integrada não é somente uma tecnologia assistiva para as pessoas cegas, mas umaFerramenta Criativa para aumentar a conexão entre a audiência e o produto.
De acordo com a autora, Louise Fryer, esse modelo incorpora cinco aspectos:
1. Que não seja neutro (mais criativa e subjetivada);
2. Que reflita a visão do diretor (autor);
3. Que seja uma prioridade;
4. Que seja aberta, inclusiva;
5. Disponível para ser ouvida por todos.
A autora explica que nessa nova abordagem, são as descrições que levam a ação, que é descrita pelo próprio ator em cena. Essa mudança de perspectiva abre possibilidades criativas e transforma a AD em uma performance estética, concebida para informar, influenciar e agradar a todos.
Ao ler esse artigo, logo me lembrei daquele comercial “dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles num pão com gergelim, é o Big M*c!”.
Se pensarmos bem, existem muitas formas criativas de descrever o que é visual. E porque não podemos utilizar a AD como uma Ferramenta Criativa para envolver ainda mais nossa audiência? Seria isso uma vertente do marketing acessível?
A audiodescrição é uma viajem. Que tal levarmos a nossa audiência para um passeio de limousine?
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